Elogio ao Beijo


Hoje é Dia dos Namorados. Mas também é dia da Doença Coronária e da Disfunção Sexual...esperemos portanto que o amor seja a “doença” mais forte para as outras duas não aparecerem...

Neste dia, tido por alguns negativistas como um dia comercial e visto pelas pessoas singles como eu como um dia “massacrante” - o tema fulcral é esse sentir “que arde sem se ver”.
Tenho uma proposta inclusiva... não obstante a situação passional de cada um: em vez de celebrar o Dia dos Namorados, renomear o dia 14 de Fevereiro como o Dia do Amor! Tornava a coisa tão lamechas quanto a situação obrigasse e dava oportunidade aos que não encontraram a sua cara metade de distribuir por aí beijos e abraços em nome do tal Amor.

Agora para os amantes:
Importa celebrar.
Independentemente do que se faça e não obrigando ninguém ao típico: ir jantar fora e dar uma prenda material - afinal a imaginação é uma coisa poderosa. (se ainda estiverem sem ideias, na net encontram coisas como serenetas, passeios de barco, sessões fotográficas a dois, experiências de 6 sentidos, etc.).
No sentido virtuado da coisa, o dia é um lembrete de que a relação tem que alimentar o amor, em cuja receita se dever ir usando de sal, pimenta, vinagre e açúcar em doses q.b.
Mas quanto a mim, mais pertinente que uma coisa comprada e desapegada de qualquer valor emocional, é mais marcante usar o símbolo supremo da união: o beijo. Apaixonado, simples, ardente, fortuito, terno, malicioso, provocador, sensual, íntimo, roubado, desejado, sentido.
Experimentem. E depois não digam que não tiveram um bom dia.