Carnaval

Esquece-se o frio e teima-se em colocar a banhinha mal amanhada de fora, os homens seguem o seu maior fetiche e vestem-se de mulher, mas como no Carnaval “ninguém leva a mal” e “quem canta seus males espanta”, a coisa atinge dimensões de “voz do povo” na crítica social, politica, desportiva, económica. Ranchódromos à parte, palhaços e super heróis há muitos. E venham de lá ideias pseudo-culturais para andarmos para aí às piruetas que faz muito bem ao coração e aos músculos.
Pois sim. Mascarei-me de mulher invisível e escapei à depressão nacional, indignada com os concursos de máscaras nas escolas que deixam os miúdos perdedores tristonhos quando lhes trocam a ideia de diversão por competição!