Uma Odisseia no Espaço

“Desde os primórdios do século XX que, observamos uma crise da ciência moderna , cindida pela crescente especialização (ou divisão científica do trabalho) e pela instrumentalização exacerbada ao serviço de interesses de ordem do capital (a tecnologização da ciência). Mesmo com os avanços magistrais do conhecimento cientifico (e da dominação da Natureza), o homem burguês ainda está imerso em si e nos seus particularíssimos “mistérios” interiores na tentativa de uma vida plena de sentido. Mas a ciência moderna é incapaz de dar sentido à vida do homem. Mesmo “dominando” o tempo-espaço e reduzindo as barreiras naturais, o homem burguês tende “ab ovo” a encontrar-se consigo e com seus fantasmas interiores, espectros de uma interioridade exacerbada e vazia de sentido, imersa na memória e na sua temporalidade ancestral... ou retrospectiva. Temas-chave: crise da ciência e capitalismo tardio; técnica e tecnologia; memória e identidade humana; subjectividade, capital e tecnologia; valores sociais, técnica e sociabilidade.

Filmes relacionados: “Matrix”, dos Irmãos Wachowski; “Metropólis”, de Fritz Lang; “2001-Uma Odisseia no Espaço”, de Stanley Kubrick – (Que nos conduz pelo deep space, ao som da Valsa Danúbio Azul de Johann Strauss); “IA - Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg; “Eu, Robô”, de Alex Proyas.

Nota: A imagem interior, pertence à NASA.”

Por Judith Tomaz