És trapézio sem rede.
Tu. Marca de água na ponta dos meus dedos.
Batida acelarada, teimosa, atrevida e invertebrada.
Como posso dar-me sem conhecer, compreender e aceitar os termos do teu amor?
Cercas-me. Contorcidos em laços e nós soltos no ar.
Tenho ganas de rever esse olhar cheio de novos universos.
Recordarás os traços que me compõem o rosto?
Escorreste pela minha pele no sentido inverso, até ao centro de mim.
Aí começaste a fazer ninho.
Quanto tempo vais ficar?
1 dia? 1 mês? 1 ano? 1 vida?
Cala-te. Quero descobrir sem me contares o fim.