Ainda hoje, gostava de ter escrito sobre as mulheres que admiro mas limitei-me a colocar uma coisa feita por outrém. Válido para quem lê? Talvez. Válido para mim? Bem, é como ter cérebro e usar 1%.
Confesso que faço muitas coisas mais ou menos sem pensar, quase que mecânicamente para ter a sensação de dever cumprido. E as coisas de que realmente gosto são relegadas para... quando tiver tempo.
Hoje morreu a avó de uma colega minha. E apesar de saber perfeitamente que a todo o momento morre e nasce gente, aquilo tocou-me. Fez-me pensar na minha avó que adoro e que mal vejo, na forma como o tempo foge e leva tudo, só não leva as memórias de quem fica, memórias de um tempo vivido e não simplesmente passado... vou fazer por me lembrar disto.
(Obrigada meu amigo Ibérico pela frase do título.)
