Solarengos, descontraídos, bem humorados, azuis...(foto da Praia de Carcavelos esta manhã)
Todos os fins de semana deviam começar assim
Solarengos, descontraídos, bem humorados, azuis...(foto da Praia de Carcavelos esta manhã)
Sonhos "simples"
Tenho uma amiga que é me é muito querida e que vive na zona de Sintra a caminho das praias da Ericeira, numa casa, reconstruída por ela e a família, naquilo que eu considero ser um pedaço de céu. Ali tudo parece jogar e enchemo-nos de uma sensação de bem-estar.
Desde que a visitei, aqui há dois anos em sua casa, que sonho com um bocado de terra decorado com um tufo de floresta e um campo verde, ao lado de uma estrada estreita ladeada por um muro de pedra e um molho de giestas.
Este fim de semana revi o sitio e voltei a sonhar.
Sonhos simples que de tão reais parecem tão longínquos...
O fenómeno
O que têm em comum homens de meia idade, engravatados e sentadinhos nas suas mesas bebendo uisque novo, um motoqueiro com cara de mau e t-shirt alusiva, várias figuras públicas, betos, pessoal radical, uma estação de TV a fazer reportagem, entre outros?
A vontade de assistir a um show de José Cid!
Troquei uma noitada de trabalho e o lançamento da nova Playstation por um anversário de uma amiga recente e lá fomos ver o autor de "Como o macaco gosta da banana eu gosto de ti"... sempre com receio de o ver só com um disco a tapar a zona púbica...
A moda pegou, José Cid é um fenómeno e o Maxime foi ao rubro.
Atrás do piano e atrás dos seus óculos escuros, deu um show, foi aplaudido e ovado e escondeu um certo cansaço dos anos não perceptivel na sua voz.
Fui, pela aniversariante e por ser uma experiência nova, não esperava muito. Mas ver aquela multidão de gente a cantar os refrões de "cai neve em Nova York" e "na cabana junto à praia" envolve qualquer um e demonstra a força de uma canção que nos leva aos nossos tempos de infância.
Os sucessos seguiam-se uns após outros.
A aniversariante comoveu-se com as mensagens dos amigos.
Eu estava de rastos nesse dia e diverti-me imenso.
De facto... não negue à partida uma ciência que desconhece, nem quando cantam: "Faz-me favas com chouriço, o meu prato favorito":)
Parabéns Beatriz!
Amanhã faz anos a minha amiga Beatriz e como não vou poder aceder ao blog... aqui ficam os meus Parabéns.Ela é uma pessoa irrequieta, vigorosa, competitiva, desafiadora, charmosa, inteligente, conquistadora, nobre, meio tímida, meio criança, com um apurado sentido de humor, petulante, passional, é ... é fogo mesmo! Chega a ser irritante por ser tão espectacular.
Com ela, pensei em partir à aventura para um lugar distante, com ela ri, chorei e partilhei segredos inconfessáveis.
O meu grande Obrigado por ter nascido.
Grande beijo e um Feliz Aniversário.
"Algumas pessoas entram nas nossas vidas e vão-se rapidamente.Algumas pessoas permanecem nas nossas vidas por um tempo deixando pegadas nos nossos corações... e jamais seremos os mesmos."
Hoje: Primavera e dia da Poesia
Sempre impliquei com a Primavera sonhadora
e a sua chilreante beleza esmagadora,
o seu perfume, de flores e mar aturdia-me,
os seus efeitos secundários iludiam-me.
Mas ela chegou assim: fria e sorridente...
e eu deixo-me seduzir novamente.
SM
Allegoria della Primavera di Sandro Botticelli
e a sua chilreante beleza esmagadora,
o seu perfume, de flores e mar aturdia-me,
os seus efeitos secundários iludiam-me.
Mas ela chegou assim: fria e sorridente...
e eu deixo-me seduzir novamente.
SM
Allegoria della Primavera di Sandro Botticelli
Desejo de ócio
“Afinal o que é ócio?Na escrita do dicionário on-line Priberam, a palavra ócio, significa vagar; repouso; lazer; descanso; estado de quem não faz nada; preguiça. Daí surge as seguintes questões: Será que realmente estamos fazendo nada quando estamos no ócio? A nossa mente fica parada no espaço? Em que pensamos?
A mente humana está sempre em movimento, ou seja, pensamos sempre, mesmo que não estejamos presentes no trabalho. Que tanto nos pressiona a não ter tempo para o ócio.
O ser humano não vive apenas do trabalho, de certo precisamos do mesmo para termos horas de lazer, em que saímos totalmente da agitação de uma organização. No entanto, é o lugar onde passamos maior tempo, em média 8 horas por dias, e quando chegamos em casa, já não há tempo para pensar, criar ou resolver soluções. Será que o tempo que passamos sem fazer nada é perda de tempo?
À medida que nos vamos acostumando com a falta de espaço em nossas vidas para descansar a mente e fazer planos, estamos também a acomodar-nos com que resta, ou seja, a sobra de um dia tenso e cheio de preocupações, e deixamos de lado coisas simples como cuidar do jardim da casa ou passear com os filhos.
Segundo Domenico de Masi, autor dos livros Ócio Criativo e Economia do Ócio: "É necessário aprender que o trabalho não é tudo na vida e que existem outros grandes valores: o estudo para produzir saber; a diversão para produzir alegria; o sexo para produzir prazer; a família para produzir solidariedade, etc."
O ócio seja ele de que qualidade for, e que seja de preferência criativo, faz com que seja possível aprendermos com o que podemos realizar depois que a mente volta de uma parada.
No mundo actual, trabalhamos como antigamente, de forma primitiva, antes mesmo do surgimento da indústria, onde nossas horas de lazer são mais uma compensação pelas horas trabalhadas do que seria na verdade, o lazer em si."
Texto não integral. - Autor desconhecido (Enviado por via e-mail).
Já que tenho uma reunião segunda-feira nas Germanias, resolvi ir hoje e fazer uma visita surpresa aos meus pais que vivem noutra zona desse País. Por isso, bom fim de semana e ... votos de muito tempo de ócio e de qualidade!
Ser Tântrico uh la la
Tenho um conhecido (ou melhor amigo de uma amiga) que explica o meu desinteresse pelas bebidas alcoólicas, dizendo que sou abstémia porque sou tântrica!
A verdade é que não sou abstémica, simplesmente não nutro grande entusiasmo por algo que me deixa ensonada e tem a potencialidade de me deixar mal disposta ou desnorteada.
Quanto ao ser tântrico, a ideia que tinha baseava-se numa noção de que era preciso paciência para estar horas e horas em contemplação.
A verdade é que não sou abstémica, simplesmente não nutro grande entusiasmo por algo que me deixa ensonada e tem a potencialidade de me deixar mal disposta ou desnorteada.
Quanto ao ser tântrico, a ideia que tinha baseava-se numa noção de que era preciso paciência para estar horas e horas em contemplação.
Desmistificando, com a ajuda de outro elemento da blogosfera:
“O Tantra é uma filosofia comportamental que surgiu na Índia antiga e abrange várias dimensões sociais. A finalidade é conduzir o ser humano ao mais alto conhecimento da sua evolução através do prazer.
O equilíbrio entre as energias espiritual e sexual é um dos princípios do sexo tântrico. A entrega total ao outro é uma condição básica, só assim é possível uma verdadeira união. A mulher é considerada uma divindade e, como tal, tudo está centrado nela. A explicação filosófica para isso é a de que ela representa a deusa Shaktí e o homem, como adorador da deusa, deve ficar em posição que permita a contemplação.
O sexo tântrico é, acima de tudo, arte e poesia".
Aprendam. Eu adorei a explicação ;) ... apesar de não ter encontrado ligação com o alcool.
Texto sobre o Tantra in http://www.estesmomentos.blogspot.com/
“O Tantra é uma filosofia comportamental que surgiu na Índia antiga e abrange várias dimensões sociais. A finalidade é conduzir o ser humano ao mais alto conhecimento da sua evolução através do prazer.
O equilíbrio entre as energias espiritual e sexual é um dos princípios do sexo tântrico. A entrega total ao outro é uma condição básica, só assim é possível uma verdadeira união. A mulher é considerada uma divindade e, como tal, tudo está centrado nela. A explicação filosófica para isso é a de que ela representa a deusa Shaktí e o homem, como adorador da deusa, deve ficar em posição que permita a contemplação.
O sexo tântrico é, acima de tudo, arte e poesia".
Aprendam. Eu adorei a explicação ;) ... apesar de não ter encontrado ligação com o alcool.
Texto sobre o Tantra in http://www.estesmomentos.blogspot.com/
Reinvenção
Há dias em que tenho vontade de reinventar tudo. Os móveis lá de casa, as paredes, as roupas, a disposição das coisas, os nomes na agenda, o local de trabalho, os desenganos, o dia a dia, as opções de vida. No final reinvento-me a mim e à minha volta fica tudo melhor, mesmo que exactamente na mesma.
Frase do Dia
" A maior arrogância dos homens é desejarem ser o primero amor de uma mulher. As mulheres têm um senso mais próximo das coisas. O que elas desejam, é ser o último amor de um homem... " ( O. Wilde).
Há uns tempos uma amiga minha foi a minha casa e notou, talvez um pouco surpresa, uma mesa baixa, usada como pequeno altar com um Buda e incenso a meio, em frente ao qual me sento, tentando centrar-me num estado de meditação alguns minutos por dia. “Já não és católica?” Perguntou-me ela.Acredito que para a maior parte das pessoas haja um certo receio sobre as coisas estranhas em que eu andaria "metida" - afinal é o desconhecimento que leva à rejeição e muitas vezes desrespeito de outras visões das coisas.
Fui educada de forma extremamente católica: tenho tudo o que devia ter e mais um alguma coisa, desde o baptismo à profissão de fé, Crisma etc.
Estive 5 anos num colégio de freiras (em regime de estudo externo num liceu misto), fui até catequista - o que mais do que falar sobre a Igreja Católica me ensinou a manter numa sala desassossegadas crianças de 6 anos.
E, apesar de achar que a Igreja Católica tem as suas limitações, no Natal e épocas festivas continuo a ir às celebrações dominicais com a família.
Mas como questiono tudo (fiquei parada na idade dos Porquês...) e gosto de conhecer sempre mais do que me dão a conhecer, foi no Budismo que encontrei muitas das filosofias com que me identifico mais e foi com os Livros da Cabala que me pus a pensar em muita coisa.
Todas as correntes de fé, ou de religião são feitas por homens, e, à semelhança deles, têm defeitos e incongruências. Dentro do próprio Budismo, há ramos bastante extremistas que defendem a necessidade do sofrimento humano, isto, de forma mal interpretada pode dar aso a alguns dissabores para não dizer atrocidades.
Vejo-me como uma eterna aprendiz de gente e da vida. Avalio tudo, de forma consciente e com sentido crítico, optando pelas posições com que mais me identifico.
Claro que isto é uma maçada porque dá muito trabalho, mas eu nasci com esse “bichinho carpinteiro” que me faz querer olhar a floresta de longe e não olhar apenas para uma árvore sem perceber a verdadeira dimensão de um determinado lugar.
A certa altura já se trata de algo mais do que de usar a mente. Quando falamos de fé, falamos de um “encaixe” no nosso sentir mais profundo, num despertar para as coisas menos mundanas e mais transcendentais.
A fé que tenho, não é fé em doutrinas, religiões ou seitas, é fé na nossa notável capacidade para o pior mas também avassaladoramente para o melhor. E muitas vezes esta fé esmorece e precisa ser alimentada e estimulada.
Se perguntarem: “Em que é que acreditas afinal?”
Respondo que acredito numa força ou energia superior mas que também nós somos seres divinos, só que colocamos no exterior todas as culpas para o que de bom e mau nos acontece.
Acredito que as lutas pelo “Meu Deus que é único e mais verdadeiro que o teu” que fazem correr rios de sangue, não são mais que uma incapacidade de aceitar que não temos uma única verdade, como crianças na escola que defendem o seu pai como o melhor e mais forte de todos os pais (e se virmos bem, para as crianças os adultos também são como deuses). É esta aprendizagem que nos obriga a ser mais tolerantes.
No final, acredito num plano maior, que nos envolve. Como uma nuvem que faz de nós gotas da chuva caindo sobre a terra fértil e que mais tarde, sobre o processo de evaporação à nuvem retornam, numa verdadeira unicidade de tudo.
Mas isto é a minha convicção pessoal, e friso a quem me lê que não pretendo com os meus textos qualquer tipo de moralismo, mas uma forma de partilha do que povoa isso que é tão nosso e que se chama: a minha forma de olhar as coisas.
Como acertar no "Euromilhões"
Há coisas que nos mantêm para sempre nesse estado de graça que é ser criança que brinca. Talvez por isso adoremos aqueles solitários e silenciosos jogos de acaso, de sorte e de adivinhação que se fazem quando de facto não temos mais nada de importante para ocupar os neurónios: se acontecer “isto” é sinal que “aquilo” - Se o telemóvel tocar dentro de 5 minutos, se eu estrelar o ovo antes do microondas fazer “pling”, se encontrar o vizinho na rua e ele me disser bom dia, se ao abrir ao acaso a página de um livro aí estiver escrita uma coisa boa, se um amigo me ligar hoje a perguntar como estou, se olhar para uma nuvem e vir uma careta, se o gato do telhado aparecer hoje, se… “eu vou ganhar o Euromilhões!” Brincamos assim às apanhadas com o futuro, teimando adivinhar no presente. E quando o resultado não é o que espera encolhemos os ombros e dizemos entre botões: “Oh! Não valeu!”
"O tempo é uma prenda que se recebe cada dia"
Tenho tido pouco tempo para me dedicar a escrever. Por isso, tenho colocado sempre qualquer coisa rápida neste blog, tentando fazer juz ao meu compromisso pessoal de tentar escrever todos os dias.
Ainda hoje, gostava de ter escrito sobre as mulheres que admiro mas limitei-me a colocar uma coisa feita por outrém. Válido para quem lê? Talvez. Válido para mim? Bem, é como ter cérebro e usar 1%.
Confesso que faço muitas coisas mais ou menos sem pensar, quase que mecânicamente para ter a sensação de dever cumprido. E as coisas de que realmente gosto são relegadas para... quando tiver tempo.
Hoje morreu a avó de uma colega minha. E apesar de saber perfeitamente que a todo o momento morre e nasce gente, aquilo tocou-me. Fez-me pensar na minha avó que adoro e que mal vejo, na forma como o tempo foge e leva tudo, só não leva as memórias de quem fica, memórias de um tempo vivido e não simplesmente passado... vou fazer por me lembrar disto.
(Obrigada meu amigo Ibérico pela frase do título.)
Ainda hoje, gostava de ter escrito sobre as mulheres que admiro mas limitei-me a colocar uma coisa feita por outrém. Válido para quem lê? Talvez. Válido para mim? Bem, é como ter cérebro e usar 1%.
Confesso que faço muitas coisas mais ou menos sem pensar, quase que mecânicamente para ter a sensação de dever cumprido. E as coisas de que realmente gosto são relegadas para... quando tiver tempo.
Hoje morreu a avó de uma colega minha. E apesar de saber perfeitamente que a todo o momento morre e nasce gente, aquilo tocou-me. Fez-me pensar na minha avó que adoro e que mal vejo, na forma como o tempo foge e leva tudo, só não leva as memórias de quem fica, memórias de um tempo vivido e não simplesmente passado... vou fazer por me lembrar disto.
(Obrigada meu amigo Ibérico pela frase do título.)
Mulher
Hoje é Dia da Mulher.
Já muito de disse sobre a força e a vulnerabilidade da mulher.
Sinto na pele as venturas e desventuras de o ser, e isso dava material para outro post.
Nunca dei grande importância ao dia, talvez porque a liberdade foi sempre para mim um dado adquirido, e nunca percebi bem porque razão há um dia da mulher e não um dia do homem.
Mas o que queria mesmo era perceber afinal de onde vinha este dia, quem o tinha decretado e porquê.
Afinal a resposta humoristica veio de um colega meu que diz que "hoje é dia da mulher porque todos os outros são do homem"... Sendo assim tudo bem. Não queria que ficassem prejudicados!
Sinto na pele as venturas e desventuras de o ser, e isso dava material para outro post.
Nunca dei grande importância ao dia, talvez porque a liberdade foi sempre para mim um dado adquirido, e nunca percebi bem porque razão há um dia da mulher e não um dia do homem.
Mas o que queria mesmo era perceber afinal de onde vinha este dia, quem o tinha decretado e porquê.
Afinal a resposta humoristica veio de um colega meu que diz que "hoje é dia da mulher porque todos os outros são do homem"... Sendo assim tudo bem. Não queria que ficassem prejudicados!
Como começou o dia da mulher em http://www.piratininga.org.br/memoria/mulheres-vito.html
Em duas rodas
Diz quem sabe que este ano a MotoExpo está fraquinha (referindo-se às motos).
Mas como me atrai imenso a sensação de desfrutar de liberdade que associo a conduzir uma moto tinha que ir ver as "máquinas"... Agora só me falta mesmo tirar a carta... e depois concorrer ao Dakar. :)
Mas como me atrai imenso a sensação de desfrutar de liberdade que associo a conduzir uma moto tinha que ir ver as "máquinas"... Agora só me falta mesmo tirar a carta... e depois concorrer ao Dakar. :)
MotoExpo - FIL - De 3 a 11 de MarçoDias úteis - 17H00 / 24H00Sábados e Domingos - 15H00 / 24H00Último dia - 15H00/ 20H00
Novos capítulos de Lost... ou nem por isso.
"5Kms fazem-se com uma perna às costas. Portanto vale mais escolher o nível intermédio.E só não escolho o dificil porque não me apetece cansar muito!" - pensei para mim convicta.
Alvorada e ala para Janas perto da Praia das Maçãs, ao encontro de mais cento e muitos participantes para o 1º Open de Orientação da TMN/ Mais Desafios.
O grupo de 7 mulheres reuniu-se. "Olha olha... afinal isto é preciso ler mapas e bússolas. Humm... alguem sabe o que é um azimute? Não? Oh oh! Estamos tramadas!"
Ao fim de várias horas; depois de passarem por nós várias equipas a correr como se estivessem a ser presseguidos por um bicho do mato; após passarmos obstáculos dignos de um treino militar; de curvas de nível, escarpas, símbolos imperceptíveis; de verde e mais verde; de lama até aos joelhos; de terra nas mãos; de momentos de desmotivação; depois da maior molha das nossas vidas, de participantes a coxear; de só pensar num banho quente (que a roupa molhada nos enregelava até aos ossos)... chegámos! Para descobrir que havia mais equipas por chegar (só mais 3 mas isso não interessa nada), que houve muitas equipas perdidas que ligaram para a organização para os irem buscar (Nós? Ficávamos lá todo o dia se fosse preciso mas não lhes davamos essa satisfação!) e 20 equipas desistiram e nós não fomos uma delas (boa gajas!) e que muitas equipas tinham chegado antes mas não fizeram os pontos todos (assim não vale amigos!).
A grande revelação: afinal isso da orientação intuitiva existe!
Eclipse
A Lua branca,Senhora da noite escura que aos amantes a pele iluminava,
zangada com o atrevimento do Sol que sempre zombara da sua luz
e se gabava que ninguem como ele brilhava,
vestiu o seu manto prateado e escondeu-se atrás da terra.
Não se eclipsou o seu brilho afinal,
envolvendo a Terra num alo de luz quase sobrenatural
e o Rei Sol pôde assim reconhecer
o fascínio que tal brancura também em si provocava.
SM
Parabéns Nazaré!
"If I just could talk, talk and say, say what I feel, say what is the beauty, the beauty of her small and sweet heart; If I just could say, please listen, listen and pay attention, it doesn’t matter the words, the papers or what is wrong or right, what really matters is the possibility of being honest, being sweet, careful and please always, always without hurting. You must close your eyes, your mouth and your arms if you know that you will hurt; you must be able to say things, beautiful, sad and terrible things but always with love, love in your eyes, love in your hands and specially in your voice. And the day you manage all this, than you can be sure I’ll be next to you, wishing to give and to receive friendship, love and rain. Rain of beauty, of a beauty heart. If just, someday you manage it. "
"If I Just Could Talk" in "Casi un momento" de Nazaret P.
Há pessoas de quem vamos gostar sempre. Mesmo quando o vento nos leva para mais longe.
Pela sua gentileza de trato, pela sua força interior, pela sua vulnerabilidade, pela sua alegria sonhadora, pela sua escondida tristeza profunda, pelo seu genuíno interesse pelos outros, pelo seu desejo de liberdade pessoal, pela sua sensibilidade e compreensão, pela sua criatividade, pela sua capacidade de se reinventar... o meu muito obrigado por existir.
À minha amiga Nazaré, aqui fica a minha pequena homenagem e desejos de um Feliz Aniversário.
"If I Just Could Talk" in "Casi un momento" de Nazaret P.
Há pessoas de quem vamos gostar sempre. Mesmo quando o vento nos leva para mais longe.
Pela sua gentileza de trato, pela sua força interior, pela sua vulnerabilidade, pela sua alegria sonhadora, pela sua escondida tristeza profunda, pelo seu genuíno interesse pelos outros, pelo seu desejo de liberdade pessoal, pela sua sensibilidade e compreensão, pela sua criatividade, pela sua capacidade de se reinventar... o meu muito obrigado por existir.
À minha amiga Nazaré, aqui fica a minha pequena homenagem e desejos de um Feliz Aniversário.
Saber viver é vender a alma ao diabo
”Gosto dos que não sabem viver,dos que se esquecem de comer a sopa
e embarcam na primeira nuvem
para um reino sem pressa e sem dever.
Gosto dos que sonham enquanto o leite sobe,
transborda e escorre, já rio no chão,
e gosto de quem lhes segue o sonho
e lhes margina o rio com árvores de papel.
Gosto de Ofélia ao sabor da corrente.
Contigo é que me entendo,
piquena que te matas por amor
a cada novo e infeliz amor
e um dia morres mesmo
em «grande parva, que ele há tanto homem!» Não é viver.
É arte, lazeira, briol, poesia pura!
Saber viver é vender a alma ao diabo,
a um diabo humanal, sem qualquer transcendência,
a um diabo que não espreita a alma, mas o furo,
a um satanazim que se dá por contente
de te levar a ti, de escarnecer de mim...”
Alexandre O'Neill (texto não integral)
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